REVIEW | Baywatch (2017)

Fatos de banho cavados. Músculos e gente bronzeada. Muita acção. Baywatch é sem dúvida o filme do verão, e por mais que a crítica não esteja do lado do filme, este sem dúvida entrega aquilo que promete: uma comédia com muita pinta. Com um elenco e uma banda sonora escolhidos a dedo, saibam porque é que esta é a comédia que não podem perder este verão. 

O filme não se tornou exactamente o melhor amigo da crítica, que acusa Baywatch de uma premissa fraca e desajeitada, decorada por mulheres bonitas, abdominais, explosões e piadas secas. Por aqui pensa-se de maneira um pouco diferente, e, segundo consegui apurar, a recepção geral da audiência tem-se oposto à crítica.

Baywatch tem uma premissa básica, mas não fraca. Acompanhamos a história de Mitch Buchannon (Dwayne Johnson) e da sua equipa de nadadores-salvadores, que todos os verões admitem novos estagiários para defender a sua praia. Assim ficamos a conhecer Matt Brody (Zac Efron), um medalhista em declínio que se quer juntar à equipa - mas com o minimo de esforço. Pelo caminho, algo está a afectar a paz na praia de Mitch, e a equipa trabalha em conjunto para deter Victoria Leeds (Pryianka Chopra) de ameaçar o futuro da baía. Ora a premissa, embora básica, decorre sem falhas e com suavidade, oferecendo tudo aquilo que promete.

O elenco é óptimo, e sabe exactamente o que fazer para manter o espectador entretido. Apesar de tudo, é em Dwayne Johnson que encontramos a alma do filme, fazendo uma dupla surpreendente com Zac Efron (sinceramente, gostava de os ver mais vezes a contracenar em filmes do género).

No fundo, o filme cumpre o que promete: acção e muitas gargalhadas (quase do princípio ao fim), não se podendo exigir muito mais de um filme do género. É sem dúvida um filme a ter em conta, para duas horas de boa disposição.