REVIEW | The Ward
Já toda a gente sabe que John Carpenter está no top Masters of Horror (more on that soon). The Ward está longe de ser a sua obra prima, e ainda assim consegue surpreender muito. A história não traz muito de novo, mas a rápida escalada a um final quase perfeito contribui para fazer de The Ward mais um filme de terror a ter em conta.
Custou, mas foi: finalmente vi o The Ward. Prometo não me alongar muito acerca de quão mau está o cenário no que toca a filmes de terror - e confesso que a expectativa relativamente a este filme era demasiado baixa. Acabei surpreendida - a história é bastante catchy, e Amber Heard não vai nada mal no papel principal. O cenário faz muito lembrar Halloween 2 (lembremos que Halloween é a obra prima de Carpenter), mas ainda assim o filme oscila rapidamente entre o muito bom e o muito mau.
Talvez seja a falta da banda sonora à la Carpenter, ou mesmo o tom oscilante do filme, porque a dada altura senti que estava a ver um filme feito por alguém a tentar emular o mestre. Ainda assim, tecnicamente não se encontram falhas e tem momentos de tensão genuína - muito embora lhe falte "aquele" suspense que procuramos num filme do realizador. O que é uma pena, na verdade, pois com cenários aterradores e uma storyline bastante interessante, seria de esperar que o filme no seu todo fosse mais consistente.
Mesmo apesar do muito mau, valem-lhe as boas interpretações de Amber Heard e Danielle Panabaker - e o final incrível. Não deixa, portanto, de ser um filme a ter em conta para todos os amantes do terror.

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