REVIEW | Cidades de Papel

dezembro 28, 2015
A mais recente adaptação de um livro de John Green chegou às salas nacionais este verão e surpreendeu pela positiva. Com uma história encantadora e uma banda sonora ainda melhor, o filme vale pela sua simplicidade. 

John Green é, hoje em dia, um dos mais populares escritores americanos. Depois de A Culpa é das Estrelas, a mais recente adaptação de um dos seus romances é Cidades de Papel (à qual se seguirá Á Procura de Alaska). A primeira adaptação foi bem sucedida, acrescentando aos milhares de leitores, milhares de espectadores. Mas que dizer da segunda ?

Cidades de Papel é mais uma história destinada a jovens adultos (como a maioria da literatura de Green), cuja acção se centra em Quentin (Nat Wolff) e Margo (Cara Delevigne). Q é o eterno romântico, que acredita em milagres e está apaixonado desde criança por Margo. Mas Margo é um mistério, e um dia, desaparece. Quentin torna assim a sua missão de vida encontrá-la. Quem leu o livro conhece a sensação: será que sim ? Será que não ? E quem vê o filme irá sentir exactamente a mesma coisa, sendo esta uma das grandes mais valias da adaptação, mesmo apesar dos cortes que a história tem de sofrer para passar para cinema. 

Quanto às personagens... Não se colocava grande fé na Margo de Cara Delevigne, especialmente pelo facto de não ser quem os leitores escolheriam, no entanto, a modelo surpreende pela positiva no papel. Já Quentin, Radar e Ben são o trio ideal, e o elenco uma excelente escolha. 

A banda sonora, é, à semelhança de A Culpa é Das Estrelas absolutamente deliciosa, e acrescenta imenso valor a um filme do género. No fundo, e apesar do seu público alvo, Cidades de Papel é o filme que vai agradar a miúdos e graúdos. 



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